quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dando Asas à imaginação

Ainda no primeiro semestre do ano corrente li um livro policial cujo título é: 1º a morrer, de James Patterson. No entanto, esse post não é mais uma micro-resenha da Obra – que por sinal é muito boa – e sim uma relação muito inusitada criada pelo meu imaginário com a história, mais especificamente, com a Lindsay Boxer.


Somos sabedores que os personagens dos livros que lemos muitas vezes parecem transcender o mundo fictício. Isso aconteceu comigo de uma forma muito singular. Lindsay Boxer, a estrela da Obra em voga, é uma mulher de personalidade forte, divorciada, policial, linda e destemida que tem a sorte – ou azar – de sempre tentar racionalizar suas relações por mais irracionais que possam ser. Dei vida a ela, passei a imaginá-la por vezes me observando, sedenta por minhas conclusões sobre o caso que investigava. Ia além. Acreditava piamente que seu coração deflorado poderia ser recomposto pelo meu sentimento tão real. Uni dois mundos: o da personagem e o meu.



O mais engraçado é que atribuí uma trilha sonora a nossa pseudo-relação-ficta-amorosa a, mui sugestiva, “Eu não sei dizer te amo”, de FREJAT. Essa é a nossa música. A que me fez e faz lembrar dos momentos não vividos, mas imaginados ao lado da MINHA Lindsay, das nossas aventuras que beiram o real de tão imaginadas que foram. Basta escutá-la para reviver todo esse sentimento que extrapola as páginas do livro.





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Ler, no meu entendimento, é muito mais que juntar palavras e páginas ou acompanhar o enredo. Vai além. É deixar os personagens adquirirem vida no seu imaginário, é misturar os dois mundos e se apaixonar. Quem faz algo por paixão, faz bem-feito.





Sem dúvidas: Ela é a minha personagem preferida!

Um comentário:

Laíza Braga Rabêlo disse...

quem nunca leu um BOM livro e teve uma pseudo-relação-ficta-amorosa?
falou bem, ler é transcender...